quinta-feira, 15 de maio de 2014

A Copa do Mundo é nossa? Não, é deles.

 
 
A Copa do Mundo vai começar. Os jogadores logo chegarão ao Brasil, inclusive os da nossa seleção, que não moram aqui, não trabalham aqui, e que não estão interessados de fato no que acontece aqui. Mas, logicamente, adotam o discurso do pão e circo: “Acho que neste momento, o que nós pedimos a todos os brasileiros é que torçam por nós”. Traduzindo: Esqueçam o quanto essa Copa NÃO vai trazer de benefícios à vocês, e torçam por nós que não moramos aqui, e depois que tudo isso terminar pegamos nossas coisas e vamos embora.
Karl Marx disse que “A religião é o ópio do povo”, pois eu diria (de uma forma simplória) que hoje em dia “O futebol é o ópio do povo”. Ou pelo menos é o que querem que a população aceite e pense. Querem que nos agarremos nisso, em prol dos objetivos deles. Não sou contra a Copa, não sou contra os jogadores, não sou contra o Futebol. Muito pelo contrário, gosto muito de futebol, e justamente por isso não concordo com esse tipo de evento em um país que possui outras prioridades, necessidades e preferências. Futebol é diversão, e não o que tem se tornado ultimamente: um produto do qual a Fifa lucra, as grandes empreiteiras e  construtoras lucram, os grandes empresários e sócios do circo lucram, e a grande massa fica a ver navios.
Para um jogador, do alto do seu salário, do alto da sua casa na Europa, distante da realidade social do país, é fácil pedir para que o povo apóie. Vamos inverter os papéis: Algum deles vem aqui apoiar quando algum hospital está sendo fechado? Algum deles vem aqui apoiar quando as pessoas precisam de uma qualidade melhor na educação? E não estou falando de fazer propaganda não, estou falando de ir lá e botar a mão na massa, porque falar até papagaio de pirata fala, mas vir dar o “apoio” à sociedade brasileira, muitos poucos vem. Dá para contar nos dedos. Sócrates que o diga. Não diz mais, não luta mais, morreu. Quem dera tivéssemos mais uns 3 dele, já era um excelente começo.
Essa atitude de quem promove a copa me lembra promessa de político: vota em mim, que eu prometo fazer... mas não faz. A maioria dos jogadores não possui direito algum de falar o que o povo deve ou não fazer, se deve ou não protestar, pois eles não vivem o nosso dia-dia, eles não enfrentam os problemas sociais que nós enfrentamos.  Do alto de suas coberturas e mansões a vista é bonita, mas basta descer um pouco pra ver como a realidade assusta.
Preferia mil vezes que essa Copa fosse longe do Brasil, pois gosto de futebol, e não gostaria que ele se sujasse ainda mais, e sujasse mais ainda o país que nós vivemos.
E quem vai ganhar a copa? Bom, quem vai ganhar a copa eu não sei, mas quem vai ganhar COM a copa, pode ter certeza que não será eu e nem você...

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Outro tijolo no Muro...


 
É a metáfora da sociedade. É nos vermos frente ao espelho, é uma letra que se for lida sem a melodia parece um manifesto, com a melodia é uma ópera, e se acompanhada do vídeo torna-se a verdade metafórica nua e crua da dinâmica e da lógica da sociedade.

                Os “professores” da sociedade atual, do sistema atual, ferem suas “crianças” como bem entendem, privam-nas dos sonhos que eles próprios vendem, zombam-nas por sua alienação, podam potenciais. É uma lição que vai além de professores e alunos, é algo que versa a respeito da humanidade.

                Mas até esses “professores” têm seus infernos pessoais, até eles são controlados por aquilo que pensam controlar: desejos humanos, e portanto também são fantoches do sistema, sem perceber.

                Não precisamos de educação, de produção em série, em massa; não precisamos ser formatados e ajustados conforme seus gostos e costumes como já pregava Chaplin. Nossas mentes clamam por liberdade, clamam por cultura, elas têm sede de ser melhor do que vocês, e sim, elas podem!

                “Professores” nos deixem em paz! Não queremos esta clausura velada, esta censura encapuzada, travestida de moral. No final querem apenas que sejamos outro tijolo no muro da normalidade, no muro da perfeição!

                Agora todos dizem: “Nós não precisamos da sua educação, da sua formatação, do seu modelo, seus referenciais não nos serve, tanto para o bem quanto para o mal. Ah, e eu quero meu pudim antes da carne, sim!”

                Querem que sejamos produtos, ou melhor, meras engrenagens, mas essa sua sociedade perfeita, caros senhores, está ruindo, se deteriorando. Podemos até nos destruir, mas levamos vocês conosco...

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Da relação entre mudar a cor do seu Facebook, e mudar a forma do seu pensamento.

          Diariamente me deparo com a tentadora oferta: Saiba como mudar a cor do seu Facebook. Digo que é tentadora, porque de fato muitos gostariam de personalizar a cor do seu perfil na referida rede social, e pasmem: é possível sim! Porém, perceba a surpresa que ficamos quando recebemos essa notícia. Mas não se surpreenda: em tempos de mudar a cor do seu Facebook, o difícil mesmo é as pessoas mudarem a sua forma de pensar. Logo, mudar a cor do Facebook não é lá um grande feito, perto do imensurável desafio que é tornar as pessoas seres mais pensantes. Perceba: Quando alguém diz que você deve MUDAR seu pensamento, qual a primeira coisa que vêm à sua cabeça? Irritação, indignação, “quem é ele pra dizer o que eu devo ou não fazer”. Nos irritamos bem mais com isso, do que com o anúncio pra mudar de cor o facebook.
             Mas note um detalhe: Eu disse em mudar a FORMA de pensar, e não mudar o que você pensa ou mudar o seu pensamento em si. Isso porque, mudar a forma de pensar implica em... PENSAR! E não em agir automaticamente baseado em preceitos e preconceitos. Mudar a forma de pensar implica em utilizar novas estratégias, novas ideias, ventilar, fazer outras rotas, percorrer novos caminhos, enfim, tudo aquilo que temos PREGUIÇA de fazer. E veja a profunda irritação que a palavra MUDAR nos causa, é sair da “zona de conforto nossa de cada dia”.
Por exemplo: Qual a solução mágica contra o Racismo: Mudar a forma de pensamento das pessoas, ou “branquear” todo mundo?! Muitos me responderão que a primeira é a melhor saída. Ora bolas, eu digo que atualmente a segunda é a melhor (para a maioria das pessoas, na prática) , porque é mais fácil “branquear as coisas”. Por que não começar a MUDAR por mim, por você, por nós mesmos?! Racismo não é brincadeira, propagamos preconceitos através de “piadas bobas”, estereótipos, clichês, e nem nos damos conta que estamos alimentando essa nossa natureza vil.  Mudar a cor do nosso pensamento é bem mais interessante e produtivo para a raça humana do que a do Facebook.
- Nossa! Mais um falando sobre Racismo...
Não! Isso não é sobre Racismo, é sobre algo mais simples como mudar a cor do Facebook, e admita: foi isso que chamou sua atenção para iniciar a leitura desse texto, porque se tivesse dito que era sobre Racismo...
O exemplo do Racismo foi apenas um dos milhares que podemos pegar para ilustrar nossa “preguiça cultural” de MUDAR. Homossexuais, nordestinos, pobres, judeus (sim, ainda hoje), obesos, moradores de rua, entre tantos outros ainda sofrem muito com o preconceito velado que é fruto da nossa preguiça de MUDAR. E o mais importante de tudo, antes de apontarmos nosso dedo para UM “preconceituoso”, devemos tomar cuidado para que o dedo não entorte na nossa direção, porque ninguém está livre dele como uma vacina que toma e dura por 15, vinte anos, porque a todo o momento surgem novas e novas formas de “preconceito nosso de cada dia”, sendo que negros não estão livres de propagar preconceitos, nem homossexuais, nem ninguém; se fazendo,portanto, uma luta diária por um simples motivo: A NOSSA FORMA DE PENSAR.
Ah, e esse texto é sobre o que você quiser, menos sobre mudar a cor do seu Facebook...

terça-feira, 22 de abril de 2014

Quem não se faz entender, não merece ser entendido!



Durante minha deliciosa graduação, tive um professor que sempre dizia:

-Gente, façam-se entender! Sempre que se comunicarem, façam-se entender! Pois imaginem, que do outro lado existem pessoas que não fazem nem ideia do que você está falando, e é para elas que você vai se comunicar. Não importa o que você quis dizer, o que importa é O QUE VOCÊ DISSE.

No começo eu pensava: O que vale não é a intenção? Onde fica a pobre da minha intenção nisso?

Mas aos poucos fui percebendo que intenção não basta para se comunicar, e como dizia o nosso originalíssimo Abelardo Barbosa (O Chacrinha): “Quem não se comunica, se estrumbica”. Traduzindo em miúdos, quem não se se faz entender fatalmente não será entendido (ou entendido de forma errônea).

E nesse imenso universo da comunicação temos dois tipos de linguagem: a literal e a figurada. Em se tratando de linguagem figurada, é aceitável que o comunicador não se faça entender, pois muitas vezes, reside justamente na confusão a magia, a beleza e a essência da comunicação pretendida pelo mesmo (encaixam-se aqui poetas, filósofos, músicos, entre outros). Quer dizer algo que você pensa, sem grandes compromissos com o entendimento alheio, acerca do seu escrito? Use a linguagem figurada! Porém, além da dificuldade maior em realizar uma (pois exige um bom desprendimento da realidade, do pragmatismo), posteriormente você não terá direito algum de dizer: Poxa, vocês não entenderam o que eu quis dizer? Bom, aqui em linguagem figurada abre-se um universo gigantesco para a compreensão alheia, então reclamar não é nenhum pouco justificável.

Por outro lado, se falamos de linguagem literal, você terá todo o direito de reclamar do não entendimento alheio, com um enorme porém: Se você foi claro, e se FEZ ENTENDER. Aqui geralmente se encaixam os jornalistas, colunistas, professores, entre outros. Se você procurou ser claro, esclarecido e mesmo assim não lhe entenderam, reclame, é um direito seu! Agora, se mesmo escrevendo em linguagem literal você não procurou se fazer entender e quis deixar um ar de confusão no escrito, ah meu querido (a) escritor (a), aí sua margem de reclamação se mostra bem pequena.

E aí chegamos ao ponto central desse texto: A Ironia! Oh ironia, tantas guerras em teu nome, tantas falácias e cagadas em teu nome. Tantas pessoas que se escondem atrás de ironia, coisas do tipo: Vou dizer o que eu penso, se não gostarem digo que fui irônico. E outros ainda que resolvem aderir à “ironia” ao longo do caminho. A ironia acaba virando um esconderijo privilegiado dos que preferem não admitir erros, um bode expiatório, um lugar comum para onde correm na hora “que o bicho pega”. Utilizando esse conceito mágico chamado ironia, podemos fazer coisas brilhantes, como jogar a culpa pelo não entendimento (ou entendimento errôneo do nosso escrito) em cima do leitor, sim! “Ele é o culpado por não entender a minha ironia! Eu sou um ótimo escritor, mas tem gente que não tem capacidade de entender a minha ironia, a minha escrita refinada”. Em suma, é isso que querem dizer os que não se fazem entender. A responsabilidade do entendimento é de quem escreve, e não de quem lê.

Mas acredite, até mesmo na ironia você tem que ser claro, escritor. Mas afinal de contas, o que é ser irônico? Existem muitas formas de ironias, mas pra resumir, uma frase ajuda: SÓ QUE NÃO! O “só que não” é a ironia da atualidade, é você dizer algo e depois contrariá-lo de propósito. Já quando se trata de ironia em textos de linguagem literal, oh brilhante escritor, seja CLARO na sua ironia. Nem que você corra o risco de passar por exagerado, e o seu leitor se obrigue a falar: Mas eu já tinha entendido! Pelo menos, você terá dado o seu recado. Porém, de certa forma, parece que o escritor procura exaltar tanto a beleza e o mistério do seu escrito, que deixa a CLAREZA e a COMPREEENSÃO DO LEITOR em segundo, terceiro, ou até quarto plano. E como ser claro na ironia de um texto literal? É simples, é só levar sua ironia até o absurdo, mas perceba: um absurdo que seja de fato absurdo para todos, e não somente para você. Você não fala para você, escritor, você não está diante de um espelho, você fala para os outros.

Ah, e pra ser claro e se fazer entender, prezado escritor (a), não é necessário escrever outro texto dizendo que no anterior você tinha sido irônico, isso é uma autopromoção desnecessária, basta ser claro que tudo se resolve. Ah, já ia me esquecendo: Pra eu ser claro e me fazer entender, esse escrito vale para muitos escritores (as), em especial para você Tati Bernardi, colunista da Folha de São Paulo (Entenda) (Entenda²) . Você que diz não se interessar por política, você que diz estar nesta coluna para “falar merda” (mas que não admite quando faz cagadas, seria outra ironia sua?), você que considera os escritos do Constantino “papos sérios”, entre outras coisas. Seja mais clara com seu leitor, e decida-se: ou é literal ou é figurada! Misturar é possível, mas não te dá a margem para chamar o seu leitor de: “patrulhinha ignorante dos hispter fofos”.

E pra finalizar, uma coisa é certa: Ou a gente se faz entender, ou os outros interpretam como bem entenderem...liberdade de expressão gera liberdade de compreensão!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

TUDO QUE VAI...


TUDO QUE VAI...


São exatamente 2:18 da tarde, estou na minha sala de aula, sendo que a aula mesmo só começa as 7 horas da noite. É deveras interessante você se encontrar no mesmo corriqueiro lugar de todos os dias, num momento diferente. Do alto deste momento observo cada detalhe que passa despercebido no dia-dia. Posso observar o teto que está sem acabamento, o concreto ali presente e suas delicadas saliências, mal sabia eu que concreto também poderia ser delicado. Imagine só, algo com o qual convivi durante cinco anos e que de repente tive a oportunidade de conhecer. Observo também as luminárias e seus suportes, objetos desprovidos de sentidos até o momento em que são observados por alguém despretensiosamente, sem a objetividade da rotina mundana; estas luminárias e seus suportes entram em sintonia com a canção que ouço e criam um momento que há tempo não vivia. Posso reparar ainda que não existe beleza alguma por si só no suporte ou no ventilador acoplado à parede dando a impressão que vai cair, mas coloco ali um sentimento, um momento, uma sensação, enfim, um sentido, dificilmente nos percebemos disso, mas o tempo passa e não damos a mínima importância para aquilo que “não é importante”, mas a vida nos prova que precisamos daquilo que não é importante, precisamos que o que não é importante se torne importante por alguns segundos, e vice-versa, pois é isso que nos encanta e dá tesão. Existem os protagonistas e os coadjuvantes, nem um melhor nem outro pior, é fato que precisamos dos dois. É fato que precisamos da sala de aula e do dia-dia como ator principal, mas precisamos também do cartaz pregado na parede indicando que ele pode e deve algumas vezes (e só algumas vezes, se não vira protagonista) ser visto com um olhar diferenciado, despretensioso, desprovido de objetividade, pragmatismo; precisamos de fato da objetividade como protagonista, mas precisamos da abstração pra não enlouquecer. Vejo nesse momento coisas que já nem via mais, a placa que proíbe o uso de celular, as ramificações dos fios que distribuem energia, o ventilador sujo, o apagador quase extinto, alguns pequenos buracos no azulejo, as quatro placas de madeira quase que perfeitamente disfarçadas, pintadas de branco em meio ao alto da parede frontal da sala, a forração azul desbotada do mural, mas o que mais me acompanhou nesses anos todos sem dúvida foram as vigas de concreto do teto, elas sem dúvida advinham à mim nos melhores momentos, sempre que estava extasiado com alguma conclusão brilhante ou que eu chegava à conhecer algo novo é lá pra cima que eu olhava, colocava as mãos atrás da cabeça algumas vezes, outras não. O quadro lá na frente, com seus quadradinhos nunca me deixou na mão, sempre exercendo a função de autoridade, dizendo sempre que eu devia anotar o que ali estava, porque sem dúvida iria precisar (e precisei), ordens que por vezes não segui.  Chega a ser engraçado, porque quando olhei pra minha cadeira comecei a rir, quem mais esteve comigo aqui se não ela? Ela que por vezes abrigou meu corpo já cansado do dia de trabalho, corpo que se estendia (praticamente deitava) em sua extensão, e que ali viajava ser humano afora, a cadeira talvez seja minha companheira mais fiel nesses cinco anos. Nesse momento, é impossível ainda não notar a presença dos cartazes e avisos nas paredes, da parede branca riscada pelo encosto das cadeiras. E essas janelas me fazem sorrir também, basta lembrar-se de todas as vezes em que através delas olhei, pensando no mundo psicológico em que eu iria encontrar lá fora depois de todo esse tempo na incubadora acadêmica, pois é janela, chegou a hora! Não será mais através de ti que olharei esse mundo, mas sim in vitrio, ao vivo, à cores e em sofrimento e alegria, chegou a hora de pôr o pé para fora, dar os primeiros passos, começar a engatinhar, e é aí que entra a tão desejada e temida porta, razão de muitos de nossos medos e angústias, mas também de nosso anseios, ela me olha como um pai que diz para um filho: eu permito que você vá, mas exijo que muitas vezes olhe para trás. E a lixeira, quantas coisas tiveram que dolorosamente ir pra lá, mas hoje, nesse momento, posso me dirigir à ela e ver tudo que coloquei lá dentro, quem sabe até pegar de volta alguns papéis e desamassá-los, aprender com o que foi jogado no lixo. Isso tudo foi uma experiência, uma brincadeira das mais profundas que possa existir, a brincadeira que se torna realidade, a criança que cresceu, mas não desprendeu a brincar, mas apenas a deixar as brincadeiras para as horas de maior tensão. E enfim, a hora de falar do material humano, esse que mais nos toca e nos faz aprender, evoluir, crescer, amadurecer, que emociona, que torna real a experiência, que dá sentido humano. O Que seria de mim sem eles? Ou melhor, quem seria eu sem eles? Poderia ser tudo, menos o que sou hoje, foi com o material humano com o qual convivi durante esses cinco anos que aprendi que nada existe, tudo se constrói, tudo se evolui e se revoluciona, tudo muda e nada é estático, ao mesmo passo em que a essência permanece; mas isso é tudo conjectura, conjectura de alguém que viveu, pois só quem vive sente, e só quem sente vive.  Além do cabelo que caiu, da barba que cresceu, do rosto que deu uma envelhecida, dos músculos e tecidos que se desenvolveram, dos membros que se alongaram e das espinhas que se foram, o maior amadurecimento foi psicológico, saber lidar com as situações, não saber lidar com elas (mas admitir que não sabe), aprender a se impor, a conviver em sociedade, a ser mais sociável, a ter amigos, a dar risada, aprender a ser feliz com mais propriedade, e por mais que não domine todas as situações, aprender a compreendê-las, realmente posso dizer que o aprendizado não se compra e não se embute, e nesse caso se sou o que sou hoje, devo muito à todos que um dia cruzaram a minha vida e nela tiveram alguma (pequena ou grande) influência. Bom, agora são exatamente 3:18, uma hora se passou, o texto acabou, mas a emoção não...