terça-feira, 22 de julho de 2008

Teoria da Subjetividade (ou negação da verdade)


Parte I


A presente colocação teórica é um esboço primário acerca das relações interpessoais e demais formas de produções e atividades cognitivas e mentais. Como baseia-se no ser humano, abrangerá de forma sucinta uma gama extensa de conhecimentos das formas mais diversas e variadas possíveis. Possui como objetivo, trazer uma explicação extremamente objetiva através de explicações que nos conduzem por meio de um emaranhado de pessoalidades; em outras palavras busca dizer que a única verdade exterior que poderá ser de fato alcançado por um ser, será que não existe verdade alguma, colocando em xeque assim tudo e todas as fundamentações, bases, pensamentos e experiências que afirmam o bem e a coerência comum para quem quer que seja.
Ao longo dos anos que se estendem, desde a existência da raça humana, temos buscando incessantemente por verdades sobre a vida e suas variantes, como forma de segurança e entendimento. Podemos afirmar algumas suposições aqui, como sendo fatos, ainda que afetados pela subjetividade de quem vos fala, exemplificando podemos citar as produções humanas na face na terra, todas fizeram –se, como já dito, por meio da ação do homem, o que causa uma contaminação subjetiva em sua gênese e consequentemente em sua estrutura e extensões variáveis, ou seja, todas as produções existentes no mundo advieram da capacidade do ser humano ao longo dos anos de criar, pensar e materializar cognições, fazendo com que assim, cada esboço, objeto ou pensamento construído, viesse a ter uma parcela daquele que o construiu, afetando de forma subjetiva a identidade da criação, fato negado em muitas produções, sejam elas literárias, materiais, cognitivas ou apenas hipotéticas, tanto a negação na própria produção, quanto a negação por parte de outras autorias acerca de uma determinada produção.
Por meio de deduções lógico-racionais, a partir do momento em que determinadas criações começam a ser atacadas, bem como outras de menor proporção, certas medidas de segurança são tomadas, verdades começam a ser implantadas para que a vida humana não seja posta em risco, risco da conjectura intelectual, risco do pensar e hipotetizar. Deixemos bem claro também, que caso medidas não fossem tomadas nesse estágio, o decorrer da vida humana na terra seria uma incógnita profunda, o objetivo deste trabalho não se resume à apenas criticar as mãos controladoras, mas a mostrar e deixar transparecer conseqüências fatídicas para a humanidade, caso as mesmas medidas não fossem tomadas. Ao pensar, imaginar, e hipotetizar, estamos exercitando a nossa criatividade, e como o próprio nome já explica a capacidade de criar, com as verdades implantadass, foram-se extremamente reduzidas as capacidades de criações subjetivas mais abissais, para que dessem lugar à criações de conceitos básicos necessário apenas à simplória sobrevivência humana como sociedade. Com todos estes fatos e estas imposições, a vida humana foi cada vez mais se reprimindo e se enclausurando em mitos e lendas urbanas de vivacidade incomensurável, fazendo com que o extremo fosse ficando cada vez mais próximo da realidade.
Schopenhauer já expunha essa forma de compreensão do mundo por volta do século XIV, para ele, cada expressão humana, fosse ela materializada ou não, era uma vontade de representação em direção ao mundo, a subjetividade de cada um fazia com que esse mundo devolvesse de maneiras diferentes essas representação, o que seriam as visões e concepções de mundo de cada um. Schopenhauer não seria pioneiro nessa conjectura da vida humana, Descartes, já havia esboçado de forma veemente, por volta do século XVI, esse mesmo poder de visualização, e afirmando ainda que a vida não deveria ser conferida à experiências empíricas provindas de atos totalmente sensoriais, mas sim, deveria ser concebida à uma forma racional de se viver, onde a razão daria as cartas para que a vivência fosse realizada com sucesso. Descartes chegou a escapar de muitas entrelinhas às quais era submetido, possuía artimanhas racionais e conceituais das mais variadas formas, pois conhecia várias formas de conhecimento, que lhe rendeu teorias extraordinárias e em vários campos diferentes da ciência; mas, apesar de todas suas fugas de realidade concreta, Descartes não conseguiu definir padrões realmente concretos para a vivência entre os humanos, sua principal filosofia destinava-se implicitamente à crítica revolucionária por parte de cada um em relações à sua própria existência, conceitos, sabedorias e afirmações, que também foi e é objetivo dessa mesma ciência chamada filosofia. Descartes, assim como Schopenhauer, teve grandes contribuições para as descobertas que se seguiriam, mas não conseguiram impor suas idéias como verdadeiras por 4 motivos: 1°- Não possuíam muitos recursos universais e nem instrumentais; 2º -A cega humanidade não aceitava; 3º-Possuíam definições pouco imparciais acerca de suas idéias; 4º-Não existem verdades, algo que diziam muito, mas praticavam pouco, eram hipócritas.

segunda-feira, 14 de julho de 2008


“Sexo, Drogas e...Dinheiro!”
E o pior ainda está por vir, vivemos tempos de grande turbulência, mas os seres humanos que fazem parte da massa negam-se a enxergar tudo, pois lhes dói muito pensar.
Como se não bastasse todo esse caos pelo qual estamos atravessando, a indústria da informação ainda achou iscas perfeitas para atrair sua bestas consumidoras, hoje em dia tudo que se relacione a passar na televisão, para que ganhe alguma audiência maciça, necessita estar subliminar ou literalmente ligado à sexo, drogas ou dinheiro. Isto possui uma explicação lógica, nos acostumamos à comodidade, ao prazer, e à tudo que seja fácil e que nos dê um retorno rápido e pronto; em outras palavras, o ser humano é a degenerescência e a vergonha materializada de tudo o que já passou pela terra.
Sexo. Um bom filme que “se preze” precisa de uma boa pitada de sedução e atrativos sexuais, afinal de contas, quem é que não gosta de se satisfazer? Quem não quer sentir prazer? Quem não quer ser feliz? E ainda possuímos fortes bengalas, e por que não dizer muletas evolucionistas que fazem nos sentir menos culpados e responsáveis por nossos próprios atos; pois é claro, nós possuímos traços extremamente evolutivos de nossos ancestrais, que procuravam seus atos libidinosos para a procriação, isto me convém e me basta, então não é culpa minha, com certeza meus antecessores foram os culpados por isso, ou quem sabe foi Deus que quis assim. E qual é o programa de TV que não possui chamadas sexuais para prender o espectador? Que por sua vez não se cessa com sua péssima relação familiar, então busca um “adicional” para se fazer realizado. E as músicas? Podemos citar 3 principais ritmos, sem falar em todos os outros, que fazem apologia exacerbada desse tipo de atrativo, exemplo: Forró, Funk, Sertanejo.
Drogas. São o combustível momentâneo mais poderoso que existe na face da terra para o ser humano, lembrando sempre que álcool e cigarro também incluem-se no caráter drogas ilícitas. O consumo de drogas é algo demolidor e incomensuravelmente destrutivo, elas possuem o poder de revolucionar pessoas, fazê-las criar a coragem e a bravura que nunca em sã consciência tiveram, elas tornam a pessoa seu próprio fantoche, acabam por se tornar seus próprios heróis pseudônimos, pois não podem ao mesmo tempo serem heróis e os próprios. A droga possui ainda uma grande participação no mercado financeiro mundial, movimentam milhões e milhões, e ainda mantém o povo em total estado de entretenimento, juntamente com a TV são as armas de alienação mais eficazes da atualidade, graças ao nosso comodismo imensamente medíocre. A droga entra na sua vida das formas mais inocentes possíveis, através de tudo que nos convém, pois é mais simples e mais fácil, e cadê Deus?
Dinheiro. O dinheiro é o vento que gira todo esse moinho, é a forma única de alimentação das grandes fábricas de alienação, o dinheiro que nós damos aos grandes faz com que eles continuem mantendo essa escravidão subliminar; mas pára tudo! Isso está tudo errado, somos todos livres para fazer o que bem quisermos, podemos ter nossas vidas livres, vivemos da forma que queremos; será mesmo? Claro que sim, vivemos livres com tanto que paguemos nossos impostos, votemos em políticos corruptos, acreditemos em Deus, sigamos o que o capitalismo nos impõe, vivamos nessa sociedade patológica e doentia; é só seguirmos estes e mais uns 237 requisitos, juntar com exame de sangue, carteira de identidade, cpf, certidão de nascimento, casamento e depois de óbito, xerocar tudo, fazer 3 vias autenticadas, entregar em diversas instituições, que poderemos com toda certeza sermos muitíssimos livres para viver nosso enclausuro, a sociedade só gostaria de saber quem é você e todos os detalhes restantes de sua vida pessoal, social e profissional, para que nunca você venha a correr perigo de ser confundido ou talvez até quem sabe, sem pretensão alguma: saia da linha, mas isso não acontecerá. Podemos notar que o dinheiro move o sexo, as drogas e tudo mais que servir para nos deixar dentro da previsão que eles fazem para nós, porque isso sim nos sabemos fazer bem: sermos previsíveis.Nós entramos direitinho no jogo deles, somos como meros cãezinhos: nos dão a comida, a água e o abrigo, somos domesticados, e ainda seremos eternamente gratos aos nossos donos, pois eles nos dão tudo, não precisamos nem sair do sofá......
Então, vamos lá, vamos fazer jus à nossa condição que as regras sejam obedecidas, e que a partir destas o mundo venha há melhorar um dia, ou então oremos..........