sexta-feira, 25 de abril de 2014

Outro tijolo no Muro...


 
É a metáfora da sociedade. É nos vermos frente ao espelho, é uma letra que se for lida sem a melodia parece um manifesto, com a melodia é uma ópera, e se acompanhada do vídeo torna-se a verdade metafórica nua e crua da dinâmica e da lógica da sociedade.

                Os “professores” da sociedade atual, do sistema atual, ferem suas “crianças” como bem entendem, privam-nas dos sonhos que eles próprios vendem, zombam-nas por sua alienação, podam potenciais. É uma lição que vai além de professores e alunos, é algo que versa a respeito da humanidade.

                Mas até esses “professores” têm seus infernos pessoais, até eles são controlados por aquilo que pensam controlar: desejos humanos, e portanto também são fantoches do sistema, sem perceber.

                Não precisamos de educação, de produção em série, em massa; não precisamos ser formatados e ajustados conforme seus gostos e costumes como já pregava Chaplin. Nossas mentes clamam por liberdade, clamam por cultura, elas têm sede de ser melhor do que vocês, e sim, elas podem!

                “Professores” nos deixem em paz! Não queremos esta clausura velada, esta censura encapuzada, travestida de moral. No final querem apenas que sejamos outro tijolo no muro da normalidade, no muro da perfeição!

                Agora todos dizem: “Nós não precisamos da sua educação, da sua formatação, do seu modelo, seus referenciais não nos serve, tanto para o bem quanto para o mal. Ah, e eu quero meu pudim antes da carne, sim!”

                Querem que sejamos produtos, ou melhor, meras engrenagens, mas essa sua sociedade perfeita, caros senhores, está ruindo, se deteriorando. Podemos até nos destruir, mas levamos vocês conosco...

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