É a metáfora da sociedade. É nos
vermos frente ao espelho, é uma letra que se for lida sem a melodia parece um
manifesto, com a melodia é uma ópera, e se acompanhada do vídeo torna-se a
verdade metafórica nua e crua da dinâmica e da lógica da sociedade.
Os
“professores” da sociedade atual, do sistema atual, ferem suas “crianças” como
bem entendem, privam-nas dos sonhos que eles próprios vendem, zombam-nas por
sua alienação, podam potenciais. É uma lição que vai além de professores e
alunos, é algo que versa a respeito da humanidade.
Mas
até esses “professores” têm seus infernos pessoais, até eles são controlados
por aquilo que pensam controlar: desejos humanos, e portanto também são
fantoches do sistema, sem perceber.
Não
precisamos de educação, de produção em série, em massa; não precisamos ser
formatados e ajustados conforme seus gostos e costumes como já pregava Chaplin.
Nossas mentes clamam por liberdade, clamam por cultura, elas têm sede de ser
melhor do que vocês, e sim, elas podem!
“Professores”
nos deixem em paz! Não queremos esta clausura velada, esta censura encapuzada,
travestida de moral. No final querem apenas que sejamos outro tijolo no muro da
normalidade, no muro da perfeição!
Agora
todos dizem: “Nós não precisamos da sua educação, da sua formatação, do seu
modelo, seus referenciais não nos serve, tanto para o bem quanto para o mal.
Ah, e eu quero meu pudim antes da carne, sim!”
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